Uma grande vitória para milhares de famílias brasileiras: o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou que o menor sob guarda tem os mesmos direitos previdenciários que um filho biológico. Isso significa que crianças e adolescentes que estão sob a guarda de avós, tios ou outros responsáveis agora podem receber benefícios como pensão por morte e auxílio-reclusão.
Essa decisão corrige uma injustiça histórica que deixou muitas famílias desamparadas, negando benefícios fundamentais a crianças que, apesar de não serem filhos biológicos, dependiam financeiramente de seus guardiões. Mas o que muda na prática? Quem tem direito? Como garantir que o INSS reconheça esse direito? Vamos esclarecer todas essas questões!
O menor sob guarda é aquele que, por decisão judicial, passa a ser criado e sustentado por outra pessoa que não seja seu pai ou sua mãe biológica. Esse é um cenário muito comum em famílias brasileiras. Imagine um caso em que uma avó assume a guarda de seu neto após o falecimento dos pais da criança. Durante anos, ela cuida, educa e garante o sustento da criança, muitas vezes com a ajuda da aposentadoria ou pensão do INSS.
No entanto, antes da decisão do STF, se essa avó falecesse, o neto não teria direito à pensão por morte, pois o INSS não o reconhecia como dependente. Agora, com o reconhecimento do menor sob guarda como equiparado a filho, a criança passa a ter direito aos mesmos benefícios que um filho biológico teria, garantindo maior proteção social e segurança financeira para milhares de famílias.
Outro exemplo muito comum é o de tios que criam sobrinhos após o falecimento dos pais ou em casos de abandono. Com a guarda judicial em mãos, esse tio ou tia assume todas as responsabilidades como se fosse pai ou mãe da criança. Se esse responsável vier a falecer, a criança poderá solicitar a pensão por morte ao INSS, sem que seu direito seja negado como acontecia antes.
Com essa decisão, o menor sob guarda passa a ter direito a dois benefícios previdenciários fundamentais:
Essa mudança é essencial para garantir que crianças e adolescentes não fiquem desamparados financeiramente quando perdem seus responsáveis.
Apesar da decisão favorável do STF, o caminho para garantir o benefício pode não ser tão simples. Muitas famílias ainda enfrentam dificuldades ao fazer o pedido no INSS. Os principais obstáculos incluem:
Se, por um lado, o STF reconheceu esse direito, por outro, o INSS ainda pode criar dificuldades na concessão do benefício. É aí que entra o papel fundamental de um advogado previdenciário.
Diante de uma negativa do INSS, muitas famílias não sabem como recorrer, acabam desistindo do pedido e perdem um direito que lhes pertence. Com o apoio de um advogado especializado, é possível:
Além disso, se o INSS continuar negando o direito, o advogado pode levar o caso à Justiça, onde as chances de vitória são altas, já que há uma decisão clara do STF sobre o tema.
O reconhecimento do menor sob guarda como dependente para fins previdenciários é uma grande conquista social, beneficiando avós, tios e outros responsáveis que criam crianças como seus próprios filhos. Mas, apesar da decisão favorável, muitos segurados ainda podem enfrentar dificuldades para garantir esse direito. Por isso, é essencial contar com um advogado previdenciário, que pode garantir que o benefício seja concedido corretamente, sem burocracia e sem injustiças.
Se você conhece alguém que cria um menor sob guarda e quer garantir esse direito, não espere! Um especialista pode ajudar a família a conquistar esse benefício sem dores de cabeça.